domingo, 11 de agosto de 2013

Very Pagan Poetry (editado, 2006, 2010)

Dos recantos obscurecidos
Voam abelhas cremosas
Com canhões pneumáticos
Amarelo
Quilos de moléculas
Abraçando os neutrinos da quinta feira
Nos rios das montanhas
Feliz
Zebras de erudição fumegante
Atravessam o Deserto de Cristal
Na noite do odor
Alambique
Através das flores dormentes
Sobem as núvens de trenós
E as couves chispam gasóleo
Exausto
Aortas aladas
De chicotes sorridentes
Relincham mercúrio
Mel putrefacto
De bezouros recoberto
E gangrenas do pôr do Sol
Revolteiam troncos e bonés
Algemado!!
Demências encarnadas
Raiadas de cogumelos gordurosos
Tábuas de 5 minutos
Alarmado
Patins com maçãs
E vapores de benzidrina
Comunismos auriculares
A ganir
Umbigo autoanalítico
De pendor cibernético
Encerando os fedores do fim
Empalado!

2 comentários:

Melocoton disse...

A deambular pelo teu interior! às vezes, sabe bem fazê-lo...

NachtEldar disse...

E sabe bem receber visitas frutadas. Obrigado.